Já parou para pensar na sua própria existência? É fato que a vida possui significados, mas por que? Para que? Por que existo agora e não existi há duzentos anos atrás, ou à frente? Só o Autor pode decifrar todos os mistérios que explicam a existência. Quanto a nós, criaturas, o máximo que podemos é analisar as evidências nas profecias realizadas e confiar obedientes na promessa do Pai.
Essas evidências, que combinam com os conselhos de Jesus, me levam a acreditar que a existência humana está para basicamente duas missões: - combater os vícios próprios e aprender a amar. É que o vício sufoca o AMOR.
Eu sei que não aprenderia essas duas grandes lições de outro jeito senão pelos desafios desta morada provisória que chamamos de mundo, porque os vícios moram aqui e eles são alimentados nas tentações. Sabe, vejo o mundo em que vivemos como são os desertos vividos pelo povo hebreu na travessia de quarenta anos rumo à "terra prometida", e também naquele em que Jesus viveu quarenta dias antes da Sua entrega. Em ambos os "desertos" a tentação estava. O demônio disse que o poder e a glória desse mundo lhe foram entregues, por isso pode dar a quem ele quiser. Penso que esses são os únicos recursos que ele tem, a capacidade de iludir e o poder e a glória do mundo, e os usa para trocar pela vida daqueles fracos que são dominados pelo ego. Mas, desejando a vida, devo saber que as únicas maneiras de salvar a minha alma são aquelas que Jesus e Maria ensinam: - respeitando o que o PAI ordenou, como faz Jesus quando é tentado, ou não dando ouvidos ao tentador, como faz Maria.
Essas evidências, que combinam com os conselhos de Jesus, me levam a acreditar que a existência humana está para basicamente duas missões: - combater os vícios próprios e aprender a amar. É que o vício sufoca o AMOR.
Eu sei que não aprenderia essas duas grandes lições de outro jeito senão pelos desafios desta morada provisória que chamamos de mundo, porque os vícios moram aqui e eles são alimentados nas tentações. Sabe, vejo o mundo em que vivemos como são os desertos vividos pelo povo hebreu na travessia de quarenta anos rumo à "terra prometida", e também naquele em que Jesus viveu quarenta dias antes da Sua entrega. Em ambos os "desertos" a tentação estava. O demônio disse que o poder e a glória desse mundo lhe foram entregues, por isso pode dar a quem ele quiser. Penso que esses são os únicos recursos que ele tem, a capacidade de iludir e o poder e a glória do mundo, e os usa para trocar pela vida daqueles fracos que são dominados pelo ego. Mas, desejando a vida, devo saber que as únicas maneiras de salvar a minha alma são aquelas que Jesus e Maria ensinam: - respeitando o que o PAI ordenou, como faz Jesus quando é tentado, ou não dando ouvidos ao tentador, como faz Maria.
Bem, isso são coisas que tentam obstar o amor de florescer.
Para
continuar, peço que pense no Amor como sendo a pessoa de Jesus, Deus e
do Espírito Santo, juntos ou separadamente, pois, como disse São João,
"quem não conhece o Amor não conhece Deus, porque Deus é Amor".
Na
manhã daquele domingo, Maria Madalena, junto com outras mulheres, foi
visitar o local onde Jesus foi sepultado. Chegando, encontrou o sepulcro
aberto e Jesus não estava lá, havia apenas dois anjos que conversaram
com elas. As outras mulheres foram logo contar aos apóstolos o que
viram, mas Madalena sentou-se e pôs-se a chorar pelo seu Senhor. Não é
difícil compreender o coração daquela mulher que ardia a perda de um
homem que curou o seu corpo e a sua alma, e que lhe deu direção. Talvez
ela nem tenha conseguido dormir naqueles dias.
Jesus se aproximou dela por trás e, conversando, procurou tranquilizá-la. Mas, ela não o reconheceu imediatamente, só após algumas palavras que ela percebeu e, com um grito, chamou: "Mestre"!
Jesus se aproximou dela por trás e, conversando, procurou tranquilizá-la. Mas, ela não o reconheceu imediatamente, só após algumas palavras que ela percebeu e, com um grito, chamou: "Mestre"!
Naqueles mesmos dias, dois dos discípulos estavam a caminho de Emaús quando Jesus se aproximou e iniciou uma conversa com eles. Falavam da crucificação de Jesus, mas eles não o reconheceram e até se espantaram quando souberam que aquele "estranho" ignorava o que havia acontecido naqueles dias. A tarde foi caindo e convidaram Jesus para jantar. Foi só então que, quando Jesus partiu o pão, eles o reconheceram, e disseram um para o outro: "por ventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava?
Em
outra cena, Jesus apareceu nas margens do lago, mas os
discípulos não sabiam que era ele. Jesus falou-lhes assim "amigos, têm
alguma coisa que comer?" Eles responderam: "nada". Jesus disse-lhes
então: "deitem a rede para o lado direito do barco que vão encontrar".
Deitaram-na e, por causa da grande quantidade de peixes, não tiveram
forças para puxar. Foi quando João
disse a Pedro: "É o Senhor!" Mal Simão Pedro ouviu dizer que era o
Senhor, vestiu a roupa, pois estava nu.
O que ficou claro é que, depois de ressuscitado, Jesus não apareceu para seus discípulos como Jesus, mas como pessoa comum, assim como qualquer um de nós, pois, não seria normal que essas pessoas que conviveram com Ele não o reconhecesse num simples olhar. Para mim, não resta dúvida que reconheceram não um Jesus físico, mas um Jesus ressuscitado que vive em espírito no coração de cada cristão verdadeiro, que acredita nas Suas verdades e a expressam enquanto vivem; não com semelhanças físicas com aquele Jesus que os ensinava, mas como Deus, o verbo contido nas PALAVRAS, GESTOS E CONSELHOS manifestados por uma pessoa comum, mas que faz da sua consciência um sacrário. Por isso, acredito que em cada palavra, gesto ou conselho que alguém expressa inspirado na verdade de Deus, é Jesus se manifestando por aquele coração.
Amar verdadeiramente não tem a ver com elogiar gratuitamente, mas com o comprometimento com o outro. É expressar o Jesus que há em mim, e sempre me perguntar "o que Jesus faria" em cada circunstância onde eu tenha que tomar uma decisão. expressar Jesus é expressar AMOR. Uma palavra, gesto ou conselho, mesmo que cobrando uma postura do outro com misericórdia, é amor. Hoje vejo que tudo de Jesus foi baseado no amor. Não só enquanto curava, mas até quando chamava os fariseus de hipócritas... ou quando expulsou os comerciantes do templo... e quando chamou Pedro de satanás, Jesus ama.
Mas, aí vem o grande dilema do AMOR. "É ilusão acreditar que quando damos amor receberemos em troca outro amor", foi o que disse Marko Ivan Rupnik, autor do livro Procuro Meus Irmãos. Ele observou que pessoas ainda não purificadas devolvem ódio ao receber amor. Ouvi outra frase ontem que me remeteu a este pensamento: "Se as suas atitudes incomodam o mundo você não é do mundo."
Se
pensarmos na crucificação de Jesus, veremos essa verdade, vamos
perceber que não foi Pilatus que o condenou, mas as pessoas que estavam
naquela assembleia. Pilatus apenas fez a vontade do povo. Eu não consigo
imaginar que aqueles que o seguiam e abriram o coração para as Suas
palavras, os que foram curados, os discípulos e as pessoas que
compreenderam o amor tivessem coragem de pedir a Sua condenação pela
cruz. Mas, aquelas pessoas que ainda não conheciam o amor, aquelas que,
no coração, se contrastavam com Jesus, elas quiseram vê-lo sofrer e
morrer. Por isso Ele rezou: "Pai, perdoa, eles não sabem o que fazem".
Quando
amo imitando Jesus, vivo também momentos como os que Ele viveu. Eu já
fui crucificado algumas vezes por expressar esse amor. Além do mais, já
vimos, na história, como os apóstolos e os santos foram martirizados,
não estamos livres desses estigmas. Mas, diante do amor, para ser
verdadeiramente cristão, embora sabendo que vou às vezes encontrar
pessoas que "ainda não estão purificadas", ou que ainda não conseguem
identificar e reconhecer o amor, sei que não basta só guardar Jesus em
mim, eu preciso manifestá-lo com palavras, gestos, conselhos e ações
para, assim, também reconhecer o Jesus que há no outro. Sabe por que?
Porque Jesus prometeu voltar, e Ele disse que se eu O renegar Ele também
não me reconhecerá. Assim como Jesus veio puro Amor, ele voltará puro
Amor. Da primeira vez, aqueles que não o reconheceram o crucificaram, da
próxima também haverá muitos que não o reconhecerão, mas não haverá
outra crucificação, Ele será seguido somente por aqueles que farão o
reconhecimento do verdadeiro Amor. Vejo isso ficando cada vez mais
evidente nas pessoas, a guerra cultural está destacando quem de verdade
tem esse amor e quem tem amor inventado, fabricado e guiado pelo mundo.
Na
missa, o padre falou de uma frase de Santo Agostinho na homilia do
Evangelho de hoje: "Eu tenho medo de um Deus que passa e não mais
voltará", lembrando da parábola das dez virgens, daquelas cinco que
chegaram atrasadas e bateram à porta quando o noivo respondeu "não vos
conheço".
A questão é a escolha.
Nunes