Neste
belo universo, todas as criaturas vivas caminham no sentido da
evolução movidas por um forte instinto natural, onde cada espécie
viva trabalha em função da própria, e assim pela evolução da
vida universal.
Na vida animal este movimento é bastante visível principalmente nos rituais de acasalamento, quando o macho mais forte, robusto e belo acaba eleito pela fêmea para patrocinar a próxima geração. Gens selecionados formarão indivíduos melhores.
Evoluir
é preservar a vida e além, é aproximá-la da perfeição.
Veja
bem, é diferente do desejo de se tornar Deus, isso jamais
conseguiremos, pois sempre seremos criaturas, o que buscamos sim é a
aproximação da Sua perfeição.
Porque
caminhar em sentido contrário é extinção.
Somos
humanos e, ao mesmo tempo, participamos do reino animal. Somos carne,
ossos, sangue, mas somos também espírito. É o que faz da evolução humana um pouco diferente das demais. Ela
possui seu contexto enriquecido por esta forte energia.
Evoluímos
organicamente assim como os demais seres vivos, mas evoluímos
sobretudo espiritualmente.
“Vivemos
esperando o dia em que seremos melhores, melhores no amor, melhores
na dor”. A bela música do grupo Jota Quest proclama este desejo que é fértil em cada um. Queremos
ser melhores.
E, como ser melhores?
Humanos possuem religiosidade para reconhecer o divino e preservar esta busca, pelo rito e pelo culto; e possuem espiritualidade para contemplar o Deus que habita dentro de si.
Humanos possuem religiosidade para reconhecer o divino e preservar esta busca, pelo rito e pelo culto; e possuem espiritualidade para contemplar o Deus que habita dentro de si.
A
evolução espiritual nos aproxima do Deus criador e nos chama para
conhecer o seu amor pleno, a maior força existente no universo.
Procuramos nos assemelhar a Ele para o sabor deste amor.
São
Paulo revela o efeito que os santos Mandamentos faz em mim quando
afirma na sua Carta aos Romanos: “Logo tornou-se-me o bom em morte?
De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em
mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se
fizesse excessivamente maligno.
Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.
Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.
E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.”Romanos 7:13-17
Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.
Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.
E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.”Romanos 7:13-17
Se
São Paulo conheceu o pecado pela Lei de Deus, esta não é boa? "de
modo algum" ... Ele mesmo contesta esta afirmação quando diz
que a Lei fez sim potencializar o pecado sob os seus olhos. Mas é
justamente este o efeito desejado para a Lei, dar forma ao pecado
para que ele se torne visível.
Quando
passo a perceber o pecado eu adquiro a oportunidade de evoluir. Do contrário, se o
pecado convive comigo na minha rotina sem que eu o veja claramente,
não há como evitá-lo, é o aval que dou para que ele permaneça
sorrateiro e ardiloso, parasitando a minha existência sem
resistência.
Na
carta aos Efésios, o próprio Paulo diz que “não
temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os
principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas
deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares
celestiais.” Efésios 6:12. Ou seja, contra o
pecado.
Aí
também se acentua a importância do efeito do batismo em mim: “De
sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que,
como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai,
assim andemos nós também em novidade de vida.
“Romanos 6:4. Pelo batismo,
morremos e ressuscitamos, do velho para o novo. O batismo é a minha
identificação com o guia, Jesus. Ele mostrou como se faz.
Ao
fazer um balanço da minha vida, enxergando, olhando e percebendo, é
possível identificar o que há e o que falta; o que sobra e o que
atrapalha. Somente após identificar esses atributos que transporto
será possível encerrar o homem velho para a ressuscitação do
novo. A mudança pode ser planejada.
Transpassar do velho para o novo não é uma tarefa fácil. Quando Francisco de Assis desejou viver esta transformação sofreu a pressão do seu pai a regressar na velha forma de viver. Seus amigos atiravam-lhe pedras e lama por não aceitarem a sua "prima vita".
A
evolução é caminho de leveza e de paz. Esta verdade não se pode
negar. E o caminho para a evolução? Cada um tem o seu, carece ser
descoberto.
Que
a sua evolução seja suave e que nos encontremos nesta bela jornada.
Paz
e bem.
Nunes